Parece que a golpista pichadora do batom é uma “maluca” pela fala de bolsonaro.

A ditadura real oprime o ser humano e não dá margem a sorrisos, gracinhas, piadas. Enseja apenas a vergonha dos carrascos, violentos, e a dignidade das vítimas, torturadas. A ditadura imaginária comporta liberdades associadas ao direito de defesa dos réus, inviolados. Acusados

A gramática da conivência: jornal brasileiro chama de "incidente" carnificina de civis operada por Israel. Só faltou cravar "as vítimas tinham antecedentes" - o pretexto cínico para validar assassinato de vulneráveis. A mídia corporativa é imune ao humanismo.

É inadmissível ver o Brasil travado pela lacração imbecilizada do bolsonarismo para impedir ricos de pagar impostos. O país é sugado por supersalários e isenções sob proteção de uma corja sedenta para saquear os pobres. Faz bem Haddad em confrontar.

A extrema-direita só sabota o país porque tem as bênçãos de uma mídia antinacional, enojada de pobre e ajoelhada ao mercado. A imprensa é o escudo narrativo contra políticas em cuja essência estão a construção de um Brasil menos desigual e inclusivo. Não existiriam molecagens

Haddad acerta o tom da comunicação ao esbofetear o mau-caratismo da extrema-direita sem compromisso com o Brasil e expor a conduta moleque e nefasta de uma escória habituada a performar nas redes em detrimento do povo brasileiro. Confrontou, eles fogem.

Toda vez que a esquerda enfrenta o fascismo, o fascismo foge, encolhe, finge ou empalidece. Boa comunicação é isso: confronto.

É hora de pressionar o Congresso para romper a imunidade dos ricos a um projeto de país menos desigual - nas ruas e redes. O governo Lula mirou o capital e decidiu taxar bets e operações financeiras para arrecadar mais sem ônus aos mais pobres. Mídia, mercado e parlamento

O Brasil precisa é derrubar os supersalários - e não congelar o salário-mínimo. O Brasil precisa é taxar os super ricos - e não quebrar piso da saúde e da educação. O Brasil precisa é acabar com a mamata da aposentadoria militar - e não cortar BPC e benefícios do INSS. O

Cadê o ministério público do país para atuar contra esse aumento abusivo de preço? Cadê os institutos de defesa do consumidor para acionar a justiça? Cadê o jornalismo da mídia corporativa para fiscalizar e denunciar esse descalabro? Estão todos reféns do absurdo?

A reação do presidente da câmara para preservar as regalias dos ricos e do mercado e esfolar os direitos dos mais pobres é um ataque absurdo contra o povo brasileiro. É inaceitável o país manter intocáveis os privilégios de uma “elite” do atraso e à custa do equilíbrio nacional.

Ver um jornalista ir na TV cobrar corte em aposentadoria e programas sociais para saciar o mercado é desolação de classe. Trai e envergonha a categoria moída, anos a fio, por precarização, PJ, maus salários e desrespeito de escalas opressivas. É capitulação profissional.

Senador preso ao participar de coletiva, jornalista arrastado por fazer pergunta inconveniente, protestos por minorias repreendidos com violência, prisões ilegais de imigrantes. Na ‘terra da democracia’, a liberdade é ilusão - o regime nos EUA é tirania.

A situação no Brasil de hoje: Lula: "Não fui eleito para fazer benefício para rico" Haddad: "Quem quiser defender banco que venha a público" Hugo Motta: quer acúmulo de aposentadoria com salário Congresso: silêncio sobre gasto com emendas bilionárias. Adivinhem quem a mídia

Faria bem povo na rua para exigir de Hugo Motta taxar ricos e preservar direitos do trabalhador. Remédio contra mercado é gente.

Se Lula chamar uma mobilização contra a sabotagem do Congresso, o povo vai - e Motta treme. O país não aguenta mais ser muleta de rico.

Israel matou a ONU.