Gente que não faz absolutamente nada (excepto relativizar ou negar o genocídio em curso): "a flotilha não serve para nada".

Diz-se cada barbaridade para defender Israel que eu espero mesmo que quem o faz seja bem pago, porque se o fizerem apenas por convicção...

Gente que se dedica diariamente a dar piruetas para reproduzir a PROPAGANDA mais sabuja em defesa de Israel: "a flotilha é irrelevante porque não passou de um acto de PROPAGANDA." 🥸

Que as redes sociais sejam invadidas por entusiastas de Israel e negacionistas do que acontece na Palestina, bots à mistura, enfim, não se estranha. Mas que a comunicação social seja dominada por tais negacionistas, como se assim representasse a maioria, é de louvar.

Quantas manifestações que aconteceram por todo o país em simultâneo, convocadas de um dia para o outro e que bloquearam estradas, etc., receberam tão pouca atenção da comunicação social? Creio que a tática de olhar para o lado e fingir que está tudo bem já resultou melhor...

Mariana manda mensagem à família pelo cônsul.

Para quem acha que ocupar uma estação de comboios é demasiado radical, talvez seja de recordar que não há nada mais radical e extremo do que um genocídio. E já dura há dois anos... com as palminhas daqueles que dizem não gostar nada de radicalismos.

Aqueles que há uns dias achavam inadmissível haver quem não mostrasse um profundo transtorno ou surpresa com a morte de Charlie Kirk, e que o celebram com votos de pesar, são os que agora assinam a petição a desejar mal à M. Mortágua e que sonharam com o pior para a flotilha.

A pergunta a fazer não é o que é que uma estação de comboios tem que ver com o genocídio na Palestina. É se há alguma forma de combater um genocídio - ou resistir seja a que perversidade for que nos seja apresentada como "normal"- sem interromper ou perturbar a normalidade?

Alguém que ainda não tenha sido bloqueada/o pela Leninha Genocida pode fazer o obséquio de lhe pedir para desenvolver este assunto do «dinheiro de Israel» que ela diz que vem «para Portugal»?

Eles fingem que nos pagam, nós fingimos que trabalhamos.

Neste dia, a 12 de outubro de 1940, morreu o anarquista e sindicalista português Mário Castelhano, último coordenador do secretariado da Confederação Geral do Trabalho (CGT) e diretor do jornal "A Batalha”, no campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde.

Lá vai a esquerda ter que fazer uma "reflexão profunda", "olhar para dentro", "falar com as pessoas", etc. para nas próximas eleições, e até lá, voltar a repetir as mesmas coisas.